Na ideia de economia política do desenvolvimento, talvez a coisa mais nova seja o fato de que a alternativa ao liberalismo econômico seja o desenvolvimentismo que eu proponho. Parece uma coisa muito esquisita. Mas eu costumo perguntar às pessoas, qual a alternativa ao liberalismo econômico, e a maioria tem que pensar duas vezes. Elas apresentam a social-democracia, mas isto é um regime político. Depois vêm com o keynesianismo, mas este é um tipo de desenvolvimentismo, ao meu ver. Falta uma palavra geral para isso e é esta palavra geral que eu proponho e que nós precisamos.
Segundo ela, "são muitas as histórias que esse livro nos conta e são muitas as surpresas que provoca, ao questionar nossas próprias interpretações e experiências, especialmente numa época em que o discurso religioso atinge milhões, pregando obediência e renúncia de si, e em que o poder pastoral se intensifica e ultrapassa os muros da igreja, onde nasceu, resultando no crescimento da violência e da intolerância, dentro e fora do Estado, como temos assistido.
Muito prazerosa, a leitura desse livro é fundamental também para se realize um diagnóstico mais apurado do nosso presente."
Nas palavras de Antonio Joaquim Severino, "aqueles que se interessam pela prática filosófica em nosso país, certamente encontrarão neste livro um valioso subsídio para o melhor entendimento dessa prática. Trata-se, com efeito, de rigoroso e abrangente estudo da experiência filosófica no Brasil, composto na modalidade de ensaio e desenvolvido de uma perspectiva intencionalmente metafilosófica, ou seja, filosofando sobre o próprio filosofar. Não se trata, pois, de um balanço enciclopédico das ideias filosóficas produzidas no ambiente geocultural do país ao longo de seus 500 anos de existência histórica, nem de um tratado teórico construindo algum sistema teórico que representasse uma filosofia especificamente brasileira."